O que não escrevi, calou-me.
O que não fiz, partiu-me.
O que não senti, doeu-se.
O que não vivi, morreu-se.
O que adiei, adeus-se.
Affonso Romano de Sant'Anna
Do livro: "Intervalo amoroso e outros poemas escolhidos", L&PM, 1999.
quarta-feira, 19 de março de 2008
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