terça-feira, 27 de maio de 2008
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Heranças Literárias
Autor : Miguel Sanches Neto
ISBN : 8501071307
Gênero : Ficção Brasileira - Memórias
Páginas : 144Formato : 14X21Preço : R$ 28,90
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Mal do Wi-fi?

segunda-feira, 19 de maio de 2008
Basta um Dia - Chico Buarque (1975)
Pra mim / Basta um dia / Não mais que um dia / Um meio dia / Me dá /Só um dia /E eu faço desatar / A minha fantasia / Só um Belo dia / Pois se jura, se esconjura / Se ama e se tortura /Se tritura, se atura e se cura /A dor / Na orgia / Da luz do dia / É só / O que eu pedia / Um dia pra aplacar / Minha agonia /Toda a sangria /Todo o veneno /De um pequeno dia /Só um /Santo dia /Pois se beija, se maltrata / Se como e se mata /Se arremata, se acata e se trata / A dor /Na orgia /Da luz do dia/ É só /O que eu pedia, viu /Um dia pra aplacar /Minha agonia /Toda a sangria /Todo o veneno / De um pequeno dia.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Aforismos
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Prêmio OFF FLIP recebe contos e poesias até 21 de maio
Estão abertas até 21 de maio as inscrições para o III Prêmio OFF FLIP de Literatura. Podem participar autores de qualquer nacionalidade residentes no Brasil e brasileiros que residem no exterior. Este ano as inscrições foram estendidas também a autores de todos os países lusófonos.Promovido pela OFF FLIP, o Prêmio oferecerá no total R$ 5 mil aos vencedores, além de estadia em Paraty entre os dias 2 e 6 de julho e ingressos para mesas de debate da FLIP. Há também outras formas de premiação, como cota de livros do selo Record e da Litteris Editora, exemplares da Revista CULT, passeio pela baía de Paraty na escuna Banzay e um almoço de confraternização no Restaurante Ilha Rasa.Os contos e poemas serão avaliados por duas comissões formadas por escritores de expressão no cenário literário brasileiro. Uma terceira comissão avaliará os textos inscritos na categoria local. A premiação será durante a OFF FLIP, que acontecerá entre 2 e 6 de julho paralelamente à Festa Literária Internacional de Parati.No mesmo dia da premiação será lançada a coletânea com os poemas e contos vencedores nos dois anos anteriores, a ser publicada em parceria com a Quarto Setor Editorial. O regulamento pode ser lido no endereço www.offflip.paraty.com, onde em breve estará disponível a programação da OFF FLIP 2008.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Correspondências Literárias
1) Constance Garnett, mãe de David Garnett (amigo de Virgínia Woolf e escritor dito "menor" de Bloomsbury), passou a vida traduzindo os escritores russos para o inglês. Ou seja, foi através dela (uma velhinha vitoriana e feminista, ao mesmo tempo) que intelectuais do porte de Hemingway, conheceram os admiráveis Tchekhov, Dostoiévski e Tolstói;
2) A admiração por Julio Torri, belíssimo escritor de textos curtos, um ícone da literatura mexicana. A partir daí descobri a bela tradução de Ronald Polito para o seu "Almanaque das horas e outros escritos" (desde já um objeto de desejo...);
3) Também a descoberta da correspondência de Eric Satie (compositor francês) que, segundo Piglia, nunca abria as cartas que recebia, mas respondia todas. Olhava o nome do remetente e em seguida lhe escrevia uma resposta. As cartas lacradas foram encontradas e agora publicadas junto com as respostas. Nas palavras de Piglia: "a correspondência é fantástica, porque todos falam de coisas diferentes, e essa, claro, é a essência do diálogo".
terça-feira, 13 de maio de 2008
Conto & Teoria - Ricardo Piglia
Contra o previsível e convencional (jogar-perder-suicidar-se) a intriga se estabelece como um paradoxo. A anedota tende a desvincular a história do jogo e a história do suicídio. Essa excisão é a chave para definir o caráter duplo da forma do conto.
O conto clássico (Poe, Quiroga) narra em primeiro plano a história 1 (o relato do jogo) e constrói em segredo a história 2 (o relato do suicídio). A arte do contista consiste em saber cifrar a história 2 nos interstícios da história 1. Uma história visível esconde uma história secreta, narrada de um modo elíptico e fragmentário.
O efeito de surpresa se produz quando o final da história secreta aparece na superfície.
3. Cada uma das duas histórias é contada de maneira diferente. Trabalhar com duas histórias significa trabalhar com dois sistemas diversos de causalidade. Os mesmos acontecimentos entram simultaneamente em duas lógicas narrativas antagônicas. Os elementos essenciais de um conto têm dupla função e são utilizados de maneira diferente em cada uma das duas histórias.
4. No início de "La Muerte y la Brújula", um lojista resolve publicar um livro. Esse livro está ali porque é imprescindível na armação da história secreta. Como fazer com que um gângster como Red Scharlach fique a par das complexas tradições judias e seja capaz de armar a Lönrot uma cilada mística e filosófica? Borges lhe consegue esse livro para que se instrua. Ao mesmo tempo usa a história 1 para dissimular essa função: o livro parece estar ali por contiguidade com o assassinato de Yarmolinsky e responde a uma causalidade irônica. "Um desses lojistas que descobriram que qualquer homem se resigna a comprar qualquer livro publicou uma edição popular da "Historia Secreta de los Hasidim". O que é supérfluo numa história, é básico na outra. O livro do lojista é um exemplo (como o volume das "Mil e Uma Noites" em "El Sur"; como a cicatriz em "La Forma de la Espada") da matéria ambígua que faz funcionar a microscópica máquina narrativa que é um conto.
6. A versão moderna do conto que vem de Tchecov, Katherine Mansfield, Sherwood Anderson, o Joyce de "Dublinenses", abandona o final surpreendente e a estrutura fechada; trabalha a tensão entre as duas histórias sem nunca resolvê-las. A história secreta conta-se de um modo cada vez mais elusivo. O conto clássico à Poe contava uma história anunciando que havia outra; o conto moderno conta duas histórias como se fossem uma só.
A teoria do iceberg de Hemingway é a primeira síntese desse processo de transformação: o mais importante nunca se conta. A história secreta se constrói com o não dito, com o subentendido e a alusão.
A história do suicídio no argumento de Tchecov seria narrada por Kafka em primeiro plano e com toda naturalidade. O terrível estaria centrado na partida, narrada de um modo elíptico e ameaçador.
A história visível, o jogo no caso de Tchecov, seria contada por Borges segundo os estereótipos (levemente parodiados) de uma tradição ou de um gênero. Uma partida num armazém, na planície entrerriana, contada por um velho soldado da cavalaria de Urquiza, amigo de Hilario Ascasubi. A narração do suicídio seria uma história construída com a duplicidade e a condensação da vida de um homem numa cena ou ato único que define seu destino.
Borges narra as manobras de alguém que constrói perversamente uma trama secreta com os materiais de uma história visível. Em "La Muerte y la Brújula", a história 2 é uma construção deliberada de Scharlach. O mesmo ocorre com Acevedo Bandeira em "El Muerto"; com Nolan em "Tema del Traidor y del Héroe"; com Emma Zunz.
Borges (como Poe, como Kafka) sabia transformar em argumento os problemas da forma de narrar.
Essa iluminação profana se transformou na forma do conto.
Tradução de Josely Vianna Baptista
Calcula-se que o hábito de ouvir e de contar histórias venha acompanhando a humanidade em sua trajetória no espaço e no tempo. Em que momento o primeiro agrupamento humano se sentou ao redor da fogueira para ouvir as narrativas fantásticas ou didáticas capazes de atrair a atenção e o gosto dos presentes e de deixar, no rastro de magia em que eram envolvidas, uma lição e/ou um momento de prazer?
2. PIGLIA, Ricardo. Teses sobre o conto. Caderno Mais, Folha de São Paulo, 30 de dezembro de 2001, p. 24.
domingo, 11 de maio de 2008
Semana Nacional de Museus 2008
Um dos destaques será a Videoconferência, realizada pela SUM, com o educador e antropólogo Tião Rocha - fundador do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD), instituição que desenvolve processos alternativos de educação, utilizando saberes populares, folclore, música, teatro e brincadeiras, entre outros. Dando continuidade a uma iniciativa de 2007, a Videoconferência deve interligar cerca de 40 municípios mineiros em torno do debate sobre museus, educação e desenvolvimento social. A transmissão está marcada para o dia 14 de maio, das 14 às 17 horas. Os interessados devem escolher o município de onde desejam assistir ao debate e fazer suas inscrições a partir desta segunda-feira, 5 de maio, das 09 às 17 horas, na SUM ou através do telefone (31) 3269-1168.
Semana de MuseusDesde a instituição da Política Nacional de Museus, em 2003, a Semana Nacional de Museus vem sendo promovida no mês de maio, em comemoração ao Dia Internacional de Museus - dia 18 deste mês. Promovida pelo Departamento de Museus e Centros Culturais do Iphan e pela Associação Brasileira de Museologia, com o patrocínio da Petrobras, da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), contando ainda com o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a 6ª edição da Semana Nacional de Museus reúne, em 2008, cerca de 470 instituições museológicas participam desse evento, realizando mais de 1400 atividades em todas as regiões do país. A programação nacional da Semana de Museus 2008 estará disponível, em breve, no site do Iphan: www.iphan.gov.br. Informações pelo telefone (61) 3414-6167.
Confira a Programação
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Lançamento de Livro - Silêncio dos Amantes - Lya Luft

Lya Luft 27/05, terça-feira, às 19h30
Local: Auditório da Cemig (Av. Barbacena, 1.200 – Santo Agostinho).
Entrada gratuita.Divulgação / Sempre Um Papo
Edição digital do primeiro dicionário da língua portuguesa
Para consulta acesse: www.ieb.usp.br/online/index.asp
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Fim do Jornal Impresso!
Os jornais que procuram competir com a Internet estão propensos no futuro a se tornarem gratuitos e dar mais ênfase a comentários e opiniões, apontou uma pesquisa com os maiores editores do mundo. O estudo, conduzido pela Zogby International para o World Editors Forum e Reuters, revelou que os editores de jornais impressos ainda estão otimistas sobre o futuro de suas publicações, mas acreditam que terão que se adaptar para a era digital.
Cerca de 86% dos entrevistados acreditam que as redações precisam se integrar mais com serviços digitais, com 60% crendo que a forma mais comum de consumo de notícias dentro de uma década será via mídia eletrônica como Internet ou celulares. "A evolução do quarto poder não é mais questão de se, e sim de como. Os editores sabem a solução: inovar. Integrar. Ou perecer", afirmou o pesquisador John Zogby.De acordo com a pesquisa, 56% dos entrevistados acreditam que a maior parte das notícias, seja via impressa ou online, será gratuita no futuro.
No ano passado, 48% haviam respondido sim à essa questão. Segundo 704 executivos pesquisados, a maior ameaça à indústria era o número cada vez menor de jovens leitores de jornais impressos. Para enfrentar os novos desafios, mais de 30% dos entrevistados gostariam de poder contratar mais jornalistas, enquanto 35% gostariam de treinar os jornalistas que possuem em nova mídia. Cerca de 60% acreditam ainda que algumas funções editoriais tradicionais serão terceirizadas no futuro.
Fonte: Reuters
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Canibalismo Amoroso
-André Green
Tags
- Aforismos (20)
- Arquivologia (5)
- Artes Plásticas (11)
- Autores (30)
- Bibliofilia (13)
- Biblioteca (39)
- Cartas (1)
- Cartuns (6)
- Cinema (15)
- Cultura (2)
- Dança (2)
- Design (5)
- Escrita (3)
- Fotografia (9)
- História (9)
- Iluminuras (2)
- Impermanências da Permanência (14)
- Imprensa (8)
- Literatura (71)
- Memória (4)
- Minha Autoria (5)
- Museologia (3)
- Música (23)
- Objetos de Desejo (2)
- Poesia (15)
- Religião (4)
- Tecnologia (16)
- Viagens (5)