quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Especialista pede a morte do Google



John C. Dvorak, editor e colunista da revista americana de tecnologia PC Magazine, enumerou razões pelas quais o Google deve "morrer".


Em
artigo polêmico intitulado "O Google tem que morrer", o especialista classifica a companhia como "porcaria" e cita a "inabilidade" de buscadores para identificar corretamente os sites e o "excesso de informação insuficiente" disponível nas buscas.
A sugestão de Dvorak é "repensar a organização básica da própria internet"


Leia o texto de Dvorak na íntegra:"Chama-se SEO (Otimização para Sistema de Buscas, na sigla em inglês) e é basicamente o único assunto que o pessoal que trabalha em sites da internet se dispõe a discutir atualmente. Você pode achar que se trata de achar maneiras de enganar os sites de busca (o Google, principalmente), fazendo-os atribuir rankings mais altos do que o normal para determinados sites. No entanto, a discussão aqui gira em torno da idéia de que o Google é uma porcaria tão grande que as companhias acham que precisam usar a SEO para garantir os resultados que elas supostamente merecem.Ao reverter os processos de operação do Google, os especialistas em SEO podem ver como as buscas funcionam. Da perspectiva do usuário, tão logo você descobre como o Google faz o que faz, é um verdadeiro milagre que consigamos obter os resultados corretos. E, falando por experiência própria, os resultados corretos são, sob muitas circunstâncias, praticamente impossíveis de serem obtidos – e talvez nunca sejam num futuro bem próximo.Vamos dar uma olhada nos problemas que foram surgindo ao longo dos últimos anos.Inabilidade para identificar corretamente os sites. Todos os sites de busca têm esse mau hábito, mas às vezes ele se torna visível. É de se esperar que, se eu estiver procurando por algo relacionado a Art Jenkins, e Art Jenkins tiver um site chamado Artjenkins.com, ele seja o primeiro a ser listado pelos sites de busca, certo? Normalmente, porém, essa página não é listada em lugar nenhum.Muito comércio, informação insuficiente. Parece haver uma crença, no Google principalmente, de que você se conecta à internet exclusivamente porque quer comprar alguma coisa. Pessoas procurando somente informações são uma inconveniência. Isso fica bastante claro toda vez que você tenta encontrar alguma informação sobre produtos populares: tudo que se encontra são sites tentando vender o tal produto. Lanço aqui um desafio: peça ao Google que ache um site que compare honestamente os planos das operadoras de telefonia celular e que te diga claramente qual deles é o mais vantajoso. Tente! Aparecerão centenas de sites com comparações fajutas promovendo apenas o plano que eles estão vendendo. O que é particularmente ruim nisso tudo é que os poucos sites honestos que oferecem informações sem lançar mão do SEO e de todos os outros truques necessários para se chamar a atenção vão aos poucos sendo obrigados a fechar. Ninguém consegue encontrá-los! O usuário deveria ser sempre direcionado ao melhor site, não a um site popular, mas medíocre. Essa é a pior falha do sistema de rankings.Sites “estacionados”. Já aconteceu de você estar procurando alguma coisa e de repente achar o que parecia ser o site perfeito, ali nos primeiros resultados do Google? Aí, feliz da vida, você clique no link, mas é direcionado para algum daqueles sites fajutos, “estacionados”, cujo nome de domínio foi adquirido por alguém que o entupiu de links para outros sites, na esperança de atrair alguns acessos aleatórios pelos quais será pago 10 centavos cada? Como é possível que o sistema de rankings – se é que ele funciona – garante a sites deste tipo uma boa colocação nos resultados?Resultados da busca que não se repetem. Já fez uma busca e, uma semana depois, a fez novamente e os resultados foram completamente diferentes? No fim, teve que usar o histórico de buscas na esperança de encontrar aqueles primeiros resultados? Será possível que as coisas mudem tão drasticamente de um dia para o outro que os resultados possam variar de forma tão extrema semanalmente? A ocorrência de resultados estranhos se agrava ainda mais quando você faz as buscas logado ao Google. Eles são customizados pra você de alguma forma? De quê forma?Os resultados das buscas são absurdamente diferentes quando você está logado ao Google, mas sem que haja qualquer benefício aparente. Não é difícil duas pessoas estarem ao telefone, discutindo sobre qualquer assunto, e de repente tentem achar alguma coisa online. A conversa pode ser mais ou menos assim: “Veja, achei. Digite no campo de buscas ‘ABCD Fix’ e estará lá no quarto resultado entre os listados.” “Não estou vendo. O quarto na verdade se refere a uma empresa que vende comprimidos.” “Você digitou ‘ABCD Fix’, certo?” “Sim, claro.” A conversa dura ainda alguns minutos, até que um dos interlocutores descobre que está logado ao Google.A solução para toda essa bagunça, que aos poucos vai se tornando pior e pior, é “refinar” os resultados das buscas, ainda que sem inviabilizá-las. O Yahoo! oferecia uma idéia legal na época que o seu sistema de buscas era, na realidade, um diretório com segmentos “controlados” por comunidades de experts.


Essas pessoas eram responsáveis por isolar os melhores sites de cada categoria, coisa que o Google nunca foi capaz de fazer. A base da política de rankings do Google foi colocar no mesmo nível de importância a popularidade e a qualidade dos sites, mas quando os experts em SEO começaram a agir, a estratégia mostrou que não poderia mesmo funcionar.Teremos que continuar sofrendo enquanto nada melhor surja na rede, mas há pelo menos uma ferramenta crucial que poderia ser facilmente implementada: as notificações de usuário. Os sites “estacionados”, por exemplo, poderiam ser notificados, da mesma forma que você notifica spams num fórum de mensagens ou posts descontextualizados numa lista de discussão.


O risco aqui é que hordas de anormais tentando fechar um determinado site comecem a inundar o Google com notificações falsas – e, nesse caso, manter um mínimo de integridade acabaria sendo difícil. Pessoas com interesses escusos infelizmente já se infiltraram em outros ambientes mais ou menos controlados, como a Wikipedia. Por sinal, um grupo promovendo a urgência de políticas contra o aquecimento global infestou de tal maneira a Wikipedia que qualquer postagem com dados ou opiniões contrárias a ela simplesmente não é publicada, não importando qual seu teor ou relevância.Uma sugestão que tem aparecido por aí envolve a rede semântica, que, inclusive, antecipa alguns potenciais truques da SEO – mas que, por outro lado, exige um determinado nível de honestidade que jamais poderia ser mantido. Eu sugiro repensar a organização básica da própria internet, usando o mesmo conceito do Google News. Em outras palavras: compartimentar completamente a rede, “rotulando” os diversos sites. Assim, seríamos capazes de empreender buscas limitadas a determinados segmentos e também optar por eliminar sites comerciais que carreguem informações tendenciosas.Por falar em opções, houve inúmeras tentativas ao longo dos anos de se criar um mecanismo avançado de busca que avaliasse as opções do usuário através de uma rede de perguntas e respostas operada por Inteligência Artificial. É de se imaginar que tal idéia pudesse ter ido muito mais longe do que de fato foi. De qualquer maneira, devemos torcer para que alguém surja com alguma coisa que funcione melhor do que o que temos hoje à nossa disposição. Pois a situação está se deteriorando rápido demais."


Fonte: Adnews

sábado, 22 de novembro de 2008

Europeana - Alexandria?

Biblioteca digital européia fecha 24 horas depois de inaugurada
A biblioteca digital "Europeana", saturada por consultas dos internautas, foi fechada menos de 24 horas depois de seu lançamento, e talvez deva retornar em meados de dezembro.
Uma mensagem no site
www.europeana.eu indica nesta sexta-feira que a biblioteca está "temporariamente inacessível por causa do grande interesse" do público."Faremos todo o possível para reabrir a 'Europeana' em uma versão mais robusta o quanto antes", acrescenta o texto, prometendo voltar em meados de dezembro.Os idealizadores do projeto previam cerca de cinco milhões de consultas diárias, mas o número superou em muito as expectativas e acabou saturando o sistema.Com conteúdos inteiros de livros raros e antigos ou cujas edições se esgotaram, pinturas, músicas, manuscritos, mapas, o projeto "Europeana" tem como objetivo tornar acessível em apenas um site o imenso patrimônio cultural das bibliotecas nacionais do Velho Continente.Esta era a idéia do portal multilíngue www.europeana.eu, que pretende armazenar não apenas livros, mas também outras obras digitalizadas em mãos de centros e instituições culturais européias."A 'Europeana' representa uma aliança inédita entre as novas tecnologias e o mundo da cultura. Estou convencida de que modificará de maneira profunda a forma que cada um terá acesso a partir de agora ao patrimônio cultural europeu", afirmou a comissária européia da Sociedade de Informação, Viviane Reding.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Discurso - Barak Obama - 27/10/2008

Sim, o governo deve liderar o caminho da independência energética, mas cada um de nós deve fazer nossa parte para tornar as nossas casas e as nossas empresas mais eficientes. Sim, temos de dar mais chances de êxito aos jovens que caiam na vida do crime e desespero. Mas todos nós temos de fazer nossa parte como pais, para desligar a TV e ler para nossos filhos e sermos responsáveis pelo fornecimento de amor e da orientação que necessitam.
Sim, podemos discutir e debater as nossas posições apaixonadamente, mas neste momento de definição, todos nós devemos convocar a força e a graça para superar as nossas diferenças e unir esforços comuns – preto, branco, Latino, asiáticos, Nativo Americano; democrata e republicano, jovens e velhos, ricos e pobres, gays e heteros, deficientes ou não. Todos nós temos de nos juntar.
Ohio, nesta eleição não podemos permitir os mesmos jogos políticos e táticas que são utilizadas pra colocar um contra o outro e fazer nós termos medo um do outro. O desafio é demasiado elevado para nos dividir em classes e regiões e antecedentes; pelo que nós somos ou pelo que acreditamos. Porque, apesar do que os nossos adversários possam dizer, não há partes verdadeiras ou falsas neste país. Não há qualquer cidade ou região que seja mais pro-América do que em qualquer outro lugar – somos uma nação, todos nós orgulhosos, todos nós patriotas.
Existem aqueles patriotas que apoiaram a guerra no Iraque e patriotas que se opuseram à mesma; patriotas que acreditam em políticas democráticas e aqueles que acreditam em políticas republicanas. Os homens e mulheres que servem em nossos campos de batalha, alguns podem ser democratas, republicanos e Independentes, mas eles lutaram juntos e sangraram juntos, e alguns morreram juntos sob a mesma e orgulhosa bandeira. Eles não serviram a uma América vermelha ou América azul - eles serviram aos Estados Unidos da América.
Não vai ser fácil, Ohio. Nem vai ser rápido. Mas vocês e eu sabemos que é tempo para se unir e mudar este país. Alguns dos senhores podem ser cínicos e irritados com a política. Muitos de vocês podem estar desapontados e mesmo furiosos com seus líderes. Vocês têm todo o direito de estar. Mas, apesar de tudo isto, eu lhes peço o que foi pedido aos americanos em toda a nossa história. Peço a todos que acreditem – não apenas nas minhas habilidades de trazer mudanças, mas na sua habilidade. Eu sei que é possível uma mudança. Porque eu a tenho visto nos últimos 21 meses. Porque na campanha tenho tido o privilégio de testemunhar o melhor da América.
Eu a tenho visto nas filas de eleitores em torno das escolas e igrejas; nos jovens que lançam seu voto pela primeira vez, e os não tão jovens que se envolveram novamente após um longo tempo. Tenho visto nos trabalhadores que preferem a redução das suas horas a ver os seus amigos perderem o emprego; Vejo nos vizinhos que abrigam um estranho quando as inundações chegam; Nos soldados que se realistam após perderem um membro. Eu tenho visto no rosto dos homens e mulheres que eu tenho encontrado em inúmeros comícios e câmaras municipais em todo o país, homens e mulheres que falam de suas lutas mas também das suas esperanças e sonhos.
Ainda me lembro do email que uma mulher chamada Robyn me enviou depois de encontrá-la em Fort Lauderdale, Florida. Alguns dias depois do evento seu filho quase entrou na parada cardíaca, e foi diagnosticado com um problema de coração que só poderia ser tratado com um procedimento que custa dezenas de milhares de dólares. A companhia de seguros se recusou a pagar, e sua família simplesmente não têm esse tanto de dinheiro.
Em seu email, Robyn escreveu,"Só peço isto de você – nos dias em que se sinta tão cansado que não pode nem pensar em dizer uma palavra para o povo, pense em nós. Quando todos aqueles que se opõem a você o deixarem pra baixo, alcance seu mais profundo e volte com tudo".
Ohio, é isso que é Esperança – a coisa interior que insiste, apesar de todos os elementos que provem o contrário, que algo melhor está à espera na próxima curva; que insiste que existem dias melhores à frente. Se estivermos dispostos a trabalhar para isso. Se estivermos dispostos a deixar nossos receios e dúvidas. Se estivermos dispostos a chegar no mais profundo dentro de nós mesmos quando estivermos cansados e voltarmos lutando com tudo!
Esperança! Isso que manteve alguns de nossos pais e avós quando os tempos eram difíceis. O que os levou a dizer, "Talvez eu não possa ir ao colégio, mas se eu juntar um pouco a cada semana meu filho possa; talvez eu não consiga ter o meu próprio negócio, mas se eu trabalhar duro meu filho poderá abrir um só seu". Isso que levou os imigrantes de terras distantes a chegar a estas praias, e contra grandes adversidades esculpir uma nova vida para suas famílias na América; Foi o que levou aqueles que não puderam votar a marchar e organizar-se em defesa da liberdade; O que os levou a clamar "pode parecer escura esta noite, mas se eu mantiver a esperança, amanhã ela será mais clara."
Isso é o que é esta eleição. Essa é a escolha que enfrentamos neste momento. Não acredite nem por um segundo que a eleição está acabada. Não acredite nem por um minuto que os poderosos irão abrir mão do poder. Temos muito trabalho pela frente. Temos de trabalhar como se o nosso futuro dependesse disto nesta última semana, porque depende. Em uma semana, podemos escolher uma economia que premie trabalho e crie novos postos de trabalho e injete prosperidade de baixo para cima.
Em uma semana, poderemos escolher em investir em saúde para as nossas famílias, e em educação para as crianças, em fontes renováveis de energia para o nosso futuro. Em uma semana, podemos escolher esperança sobre o medo, a unidade sobre a divisão, a promessa de mudar o poder do status quo. Em uma semana, poderemos chegar juntos como uma nação, e um povo, e mais uma vez escolher a nossa melhor história. É isso que está em jogo. É isso pelo qual lutamos. E, se nesta última semana, você bater algumas portas por mim, fizer algumas ligações por mim e falar com os seus vizinhos, e convencer os seus amigos; se vocês se juntarem a mim, lutarem comigo, e me derem seu voto, então prometo isto – que não vamos apenas ganhar Ohio, que não vamos apenas ganhar esta eleição, mas juntos, vamos mudar este país e vamos mudar o mundo.
Muito obrigado, Deus vos abençoe, e que Deus abençoe a América. Vamos trabalhar!

domingo, 2 de novembro de 2008

Livro O Enigma Vazio - Affonso Romano de Sant'Anna

Refletir sobre a arte – particularmente a moderna e contemporânea dos séculos XX e XXI – pode se tornar um exercício tão complexo quanto os próprios objetos de análise – os artistas e suas obras. Um desafio ao qual até mesmo os críticos podem sucumbir, diante do verdadeiro mosaico de conceitos e opiniões que podem mais confundir que localizar os parâmetros do que é ou não arte e ser artista. Em O enigma vazio - Impasses da arte e da crítica o poeta, ensaísta, cronista e professor Affonso Romano de Sant´Anna coloca essa crítica no divã, analisando e, em alguns momentos, desconstruindo seus discursos e argumentos ao apontar suas contradições e exageros.

Desta vez, o poeta e ensaísta aprofunda ainda mais questões abordadas em Desconstruir Duchamp e A cegueira e o saber e passa a pente fino famosas análises de quadros e pintores feitas por Octávio Paz, Jacques Derridá, Michel Foucault, Roland Barthes, Jean Clair, Heidegger, Mayer Shapiro e Frederic Jameson. Através da lingüística e da teoria do discurso, Affonso Romano de Sant’Anna analisa os principais sofismas em que se baseia a arte conceitual e propõe uma nova episteme para reavaliação da arte do século XX.


Ao fazer isso, o autor questiona também os limites da arte contemporânea, uma arte conceitual, que, dando primazia ao pensamento, à idéia e à linguagem, deslocou o enfoque da obra para a proposta da obra. Daí a importância de se analisar o discurso dos pensadores desta arte, de se fazer a crítica da crítica.
O autor destaca que, se, na arte conceitual, o discurso e a palavra tomaram a tela o lugar da tinta, a crítica de arte fez algo semelhante e inverso: transformou seu texto em um quase-gênero artístico, numa espécie de reflexo distorcido da obra analisada, no que foi batizado de action writing, uma forma de pintar com palavras seus devaneios conceituais. Nele, a obra de arte que iniciou a escrita é logo abandonada, num olhar narcisista e deslumbrado com as próprias idéias e construções. O texto criou uma deformação, uma alucinação, uma especulação, fascinante em si, mas muito distante da obra original.


Grandes nomes como Octavio Paz e Jean Clair deixaram a isenção e a objetividade serem afetadas pela possibilidade de, por exemplo, alçar as obras do francês Marcel Duchamp (1887-1968) a um patamar que talvez o próprio artista jamais tivesse tido intenção. Um dos precursores da arte conceitual, criador – se é que assim pode ser chamado – dos ready mades – objetos do cotidiano transportados para o campo das artes sem interferência do autor -, Duchamp legou ao espectador a responsabilidade de pensar o que é arte e sua linguagem. Mesmo assim, sua obra “Grande vidro” ganhou uma interpretação místico-fantasiosa de Paz e ele foi comparado a Leonardo Da Vinci por Jean Clair. Ao invés de propor uma reflexão, tais críticas tornaram-se o que Sant´Anna chama de “crítica reflexa”, de “endosso” e de “celebração”.


Sant´Anna também contrapõe as diferentes falas de Jacques Derrida, Heidegger e Mayer Schapiro sobre uma mesma obra: Os sapatos, de Van Gogh. Também dá destaque às alucinações visuais e verbais de Roland Barthes a respeito do expressionista americano Cy Twombly. E, a partir destes discursos, Affonso Romano de Sant´Anna levanta uma questão: até onde a obra é uma criação do artista e a partir de quando passa a ser criação daqueles que pensam o criador e a criatura? E, se for assim, se grandes pensadores cometem equívocos, “o que dizer dos repetidores disseminados no sistema artístico desde que se oficializou que tudo é arte e todos são artistas e críticos?”, pergunta o autor.


O enigma vazio (Impasses da arte e da crítica) aprofunda a análise do discurso produzido pela arte e pela crítica de nosso tempo recorrendo à lingüística, à filosofia, a retórica e à análise literária. Aos poucos, o autor procura desmontar os silogismos e sofismas repetidos durante anos por artistas e críticos. Também defende a leitura interdisciplinar - antropologia, sociologia, política, marketing, filosofia, lingüística - como a única capaz de enfrentar este enigma vazio que provocou tantas obras insignificantes e tantas alucinações críticas.


Fonte: Rocco
Post Scriptum: Fui ao lançamento em Beagá, no dia 31/10, e é sempre bom ouvir o Affonso com suas inquietações e que nos deixou bastante curiosos em começar a ler o que ele conseguiu decifrar o enigma com o novo livro!
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