quinta-feira, 28 de maio de 2009

Bibliotecas pelo mundo


Belas Bibliotecas registradas e publicadas no Le Figaro
Na foto, Biblioteca Nacional da França

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Marcadores de Livros


Alguns itens que coleciono e ainda gostaria de colecionar, úteis, práticos e belos.

Livros por dentro

Livros por dentro, olhando assim, pensamos que são um grande atentado aos impressos antigos, mas é questao de gosto.  Mas que dá uma peninha dá.....

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Após 138 anos, jornal norte-americano finaliza edição impressa


O jornal norte-americano Tucson Citizen do Arizona, o mais antigo do estado, teve sua última edição impressa neste final de semana. Após 138 anos, o periódico será online.

A Gannett Co., proprietária da publicação, informou em janeiro, que o jornal poderia ser fechado se nenhum comprador quisesse comprá-lo. Na última edição estava escrita a seguinte manchete: "Nosso epitáfio".

Outro jornal também deixara de circular, o Ann Arbor News de Michigan, não terá mais edição impressa, em julho, após 174 anos de existência.

Com informações do 
Portal Imprensa

sábado, 16 de maio de 2009

Para ingles ver...


Livros são sinal de cultura. Ter uma casa cheia deles, então, é super culto. Mas dá trabalho, é caro, e demora a acontecer, porque você não compra 15 livros de uma vez para ler. Na verdade, demorava. O site Wonder Book agora oferece bibliotecas inteirinhas para você dar uma de intelectual. E não é caro. Como os livros são velhos e de sebos, uma prateleira inteira pode sair por menos de 20 dólares. E dá pra escolher as cores das capas, se você só quer livros bem antigos e gastos, com ou sem mofo, grandes para mesinha de centro, etc... Tem pra todos os gostos! É bem bizarro, mas vai que você, um dia, pega um deles pra ler...


Eu sei, mas não devia - Marina Colasanti



        Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma morar em apartamento de fundos e não ver outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo não se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas. E porque não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado, a ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A deitar mais cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e ler sobre a guerra. E aceitando a guerra aceita os mortos e que haja número para os mortos. E aceitando os números, aceita a não acreditar nas negociações de paz. Não aceitando as negociações de paz, aceita a ler todos os dias sobre a guerra, dos números e da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez mais pagará mais e procurar mais trabalho, para ganhar dinheiro para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidades, ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. As salas fechadas de ar-condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Acostuma-se a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila. Torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem o sono atrasado.

A gente se acostuma a não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Acostuma-se, para evitar feridas, sangramentos para esquivar-se da faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma a poupar a vida, que aos poucos se gasta e que, de tanto acostumar, se perde em si mesma.

 

Ref. Bibliográfica:

Colasanti, Marina. Eu sei, mas não devia. Jornal Estado de Minas, Belo Horizonte, 05 jun. 2000. Caderno Estado Ecológico, p. 16.

Literatura - Whitman

“... Seja você que for:

você é aquele ou aquela para quem a Terra e sólida e líquida,

você é aquele ou aquela

para quem o Sol e Lua penduraram-se no céu,

pois ninguém mais que você

é presente e o passado,

ninguém mais que você é a imortalidade” 


Walt Whitman

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mudanças na Imprensa

"NYT" pode virar instituição sem fins lucrativos



O jornal americano "The New York Times" pode se tornar uma instituição sem fins lucrativos. Pelo menos, essa seria a vontade do bilionário David Geffen.

Segundo informações da revista Newsweek, fontes próximas ao empresário disseram que ele vê o New York Times como uma instituição que precisa ser preservada no momento em que a crise castiga a mídia impressa norte americana. Mais de 100 jornais foram fechados ou tiveram que migrar para a web para cortar gastos.

Tudo indica que o "NYT" teria uma gestão parecida com a do St. Petersburg, da Flórida, que é controlado por uma instituição acadêmica.

fonte: www.adnews.com.br

domingo, 10 de maio de 2009

Big Island - Ilha Grande







Mother's Day


Exposição: LER, ESCREVER E ORAR NA IDADE MÉDIA: os livros de horas da Biblioteca Nacional.


Os Livros de Horas constituem parte importante do acervo da Biblioteca Nacional. Muitos deles procedem da Biblioteca Régia portuguesa e aqui chegaram à época da vinda de d. João VI para o Brasil.

Os livros de Horas são verdadeiros tesouros da arte miniaturista medieval. Estes códices constituem instrumento de devoção pessoal, lindamente ornados e trabalhados com esmero por grandes artistas do baixo-medievo. O material iconográfico apresentado é rico em temas do cotidiano, das sensibilidades religiosas, da organização das temporalidades e das diferentes representações dos espaços cristãos.
Compõem a mostra quatro exemplares do precioso acervo da divisão de Manuscritos. 


A exposição faz parte do Colóquio Ler, Escrever e Narrar na Idade Média, que acontecerá de 5 a 8 de maio no Campus do Gragoatá na Universidade Federal Fluminense (UFF - Niterói), integrando os eventos do Ano da França no Brasil.

A exposição será inaugurada no dia 5 de maio às 11h, no foyer da Biblioteca Nacional, e contará com a presença de medievalistas brasileiros e franceses dentre eles André Vauchez, da Academie des Inscriptions et Belles Lettres/Paris X-Nanterre e Jean-Claude Schmitt, da École des Hautes Études en Sciences Sociales.

Período da exposição: 5 a 19 de maio, das 10h às 18h.

Projeção contínua do vídeo: Arte digital na Idade Média: miniaturas em movimento, de Otoni Mesquita.

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