terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Colocando os pingos nos is

Para se diferenciar do “u”. Segundo Duarte (Guia dos Curiosos, 2003, pág. 49), o pingo no “i” foi instituiído para diferenciar a sequência de dois “i” (o “ii”, muito frequente em latim) do “u” minúsculo, com o qual ela se confundia muito no alfabeto gótico adaptado muito em voga no final da Idade Média. Na verdade, o til, o apóstrofo e vários outros sinais foram propostos para evitar a confusão entre “ii” e “u” até que se definisse, no século XVI, pelo acréscimo de um ponto à vogal “i”. A partir de então, passamos a pôr os pingos nos “i” e a colaborar para o sucesso da Grafologia, uma técnica de reputação muito controvertida que parte do pressuposto de que há uma relação direta entre grafia e personalidade.

A ausência do pingo sobre o “i”, por exemplo, é interpretada como sinal de “distração” ou de “mente ausente” nos exames grafológicos tradicionais. Por outro lado, os que colocamos o pingo muito acima do “i” – sim, faço parte desta confraria – somos considerados “imaginativos”. E se você é daqueles que fazem o pingo como um círculo, de duas uma: ou você tem uma “personalidade artística” (seja lá o que isso signifique…), ou é muito afetado e pretensioso. Será?

domingo, 6 de dezembro de 2009

Cabine telefônica Biblioteca


Olha que idéia legal, 800 moradores de Westbury-sub-Mendip, em Somerset, na Inglaterra, criaram esta biblioteca inusitada, contra o cancelamento da biblioteca móvel que ia até eles.


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Bibliófila inveterada.