terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Colocando os pingos nos is

Para se diferenciar do “u”. Segundo Duarte (Guia dos Curiosos, 2003, pág. 49), o pingo no “i” foi instituiído para diferenciar a sequência de dois “i” (o “ii”, muito frequente em latim) do “u” minúsculo, com o qual ela se confundia muito no alfabeto gótico adaptado muito em voga no final da Idade Média. Na verdade, o til, o apóstrofo e vários outros sinais foram propostos para evitar a confusão entre “ii” e “u” até que se definisse, no século XVI, pelo acréscimo de um ponto à vogal “i”. A partir de então, passamos a pôr os pingos nos “i” e a colaborar para o sucesso da Grafologia, uma técnica de reputação muito controvertida que parte do pressuposto de que há uma relação direta entre grafia e personalidade.

A ausência do pingo sobre o “i”, por exemplo, é interpretada como sinal de “distração” ou de “mente ausente” nos exames grafológicos tradicionais. Por outro lado, os que colocamos o pingo muito acima do “i” – sim, faço parte desta confraria – somos considerados “imaginativos”. E se você é daqueles que fazem o pingo como um círculo, de duas uma: ou você tem uma “personalidade artística” (seja lá o que isso signifique…), ou é muito afetado e pretensioso. Será?

domingo, 6 de dezembro de 2009

Cabine telefônica Biblioteca


Olha que idéia legal, 800 moradores de Westbury-sub-Mendip, em Somerset, na Inglaterra, criaram esta biblioteca inusitada, contra o cancelamento da biblioteca móvel que ia até eles.


domingo, 6 de setembro de 2009

Aparadores Magnéticos

Magnetic Bookends Arrow Surpreendentes aparadores magnéticos de livros  arte arquitetura

Setas suspensas seguram os

livros... será?

domingo, 9 de agosto de 2009

Dicionário Fotográfico

Confira a definição de Bibllioteca.....

terça-feira, 21 de julho de 2009

Visão de eclipse solar em Nova Déli, na Índia. No eclipse solar, a Lua passa na frente do Sol. Será o mais longo do século, porque a Lua estará muito perto da Terra. Assim, o Sol ficará totalmente encoberto por até 6 minutos e 39 segundos. Mas só quem estiver na Ásia poderá ver.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Biblioteca Ecológica

Com o objetivo de dar uma inspiração mais ecológica às velhas bibliotecas, o escritório de arquitetura alemão Greeen! Architectscriou a 'biblioesfera', uma construção sustentável que une cidade e universidade. O imenso globo, projetado em uma área de 28 mil metros quadrados, apresenta uma série de iniciativas para minimizar os impactos ambientais, a exemplo de ventilação natural, máximo uso da luz solar e o uso de recursos renováveis para a geração de energia.


Vista noturna da 'biblioesfera'

O projeto deve ser implementado no campus da Univerisdade de Duisburg-Essen, na Alemanha.

Quando a 'biblioesfera' estiver completa, os idealizadores esperam obter um certificado de excelência pelobaixo consumo de energia, já que a expectativa é que o prédio utilize 50% menos energia que os edifícios comuns no país.

domingo, 19 de julho de 2009

Impermanências da Permanência

"Você me faz querer ser um homem melhor."
Citação do filme As Good As It Gets (Melhor Impossível - 1997)

sábado, 18 de julho de 2009

Sociedades Científicas

A Royal Society (de 1662) é uma das instituições mais antigas da
humanidade. O primeiro periódico cientifico é publicado em 6 de março
de 1665 Philosophical Transactions

Veja os demais anos de 1665 a 1886 em

Ainda as Bibliotecas Britânicas

Acervo da biblioteca britânica disponível na internet

Plantão | Publicada em 13/07/2009 às 18h15m O Globo com informações do Jornal Hoje

RIO - A Biblioteca Britânica disponibilizou na internet (www.bl.uk/) um acervo gigante de livros, jornais, artigos. Não é à toa que o prédio, no centro de Londres, ficou conhecido como ''a catedral do conhecimento''.

A biblioteca britânica é a segunda maior do planeta só é menor do que a biblioteca do congresso americano. São nove andares num edifício do tamanho de quatro campos de futebol, três andares para cima e seis para baixo.

No subterrâneo, protegido de radiação, de umidade e de vandalismo, está guardado o tesouro que ocupa nada menos que 630 km de prateleiras, o equivalente a distância entre Salvador e Maceió.

Livros, mapas, jornais... Tudo catalogado, organizado, fácil de ser encontrado pelos bibliotecários que trabalham no acervo.

Os leitores escolhem os livros num menu, no computador. Os bibliotecários recebem o pedido na hora e enviam os livros para o andar de cima, por meio de um sistema mecânico. É a tecnologia transportando cultura.

São aproximadamente 150 milhões de fontes de informação. Imagina ter acesso a tudo isso instantaneamente e sem ter que viajar à Londres. Afinal, a segunda maior biblioteca do mundo está acessível pela internet.

De casa, do escritório, de qualquer canto do planeta, qualquer pessoa pode ler, pesquisar, aprender com esse gigantesco acervo.

Novidade é poder acessar agora também as 750 milhões de páginas dos 49 principais jornais britânicos publicados desde janeiro de 1800. Matérias, artigos, tudo o que a imprensa britânica contou nesses últimos dois séculos, na tela do computador.

Para pesquisas que dependem de download, ou seja, quando o leitor tem que baixar um arquivo ou mesmo imprimir algum documento, há um custo equivalente a R$ 25 e o acesso vale por 24 horas.

O responsável pela publicação na internet, Ed King, conta que todos os documentos foram microfilmados, assim podem ser acessados em segundos.

Por exemplo, a Independência do Brasil. A imprensa britânica publicou vários artigos em 1822. Outro assunto histórico que deu o que falar foi a abolição da escravatura, em 1888.

São apenas exemplos, diz o organizador do acervo digital. O conhecimento não tem limites e graças à internet, o acesso a esse tesouro cultural também se tornou ilimitado.

Biblioteca Britânica põe 200 anos de jornais na internet

Enquanto o fim da imprensa como a conhecemos é discutido, a Biblioteca Britânica une o analógico ao digital e inaugura na internet um acervo com 200 anos de jornais, mais de 2 milhões de páginas digitalizadas, para consulta pública. Porém, consultar esse arquivo não é gratuito.

A busca não custa nada, mas o número de 100 downloads em 24 horas custa US$ 11,40, enquanto 200 downloads por um período de sete dias valem US$ 16,30, numa espécie de "pay-per-view" dos jornais digitais.

"O serviço 'Pague o que usa' vai permitir a usuários de todo o Reino Unido que não queiram vir até nossas salas de leitura em Londres e Yorkshire um aprofundamento nesse inigualável recurso online", disse Simon Bell, da Biblioteca Britânica, ao site TechRadar UK.

O acervo, uma parceria entre a Biblioteca Britânica, Joint Information Systems e a Gale será uma fonte riquíssima e útil tanto para historiadores quanto para jornalistas e aqueles que estão à procura de seus ancestrais.

"Há um enorme interesse por um acesso mais amplo a esse tipo de recurso, que já é muito bem utilizado pela Readers na Biblioteca Britânica e por pessoas do Ensino Superior", explicou Bell ao site IT PRO.

O site "Britsh Newspapers 1800-1900" é simples, e sua abertura mostra uma caixa de busca básica, um destaque e uma linha do tempo interessante, que marca os principais momentos da história e, quando um fato é clicado, leva aos jornais da época que continham a notícia.

São dezenas de títulos diferentes, como o Examiner, o Daily News e o Birmingham Daily Post. Também é possível realizar uma busca de jornais de acordo com uma região do país.

Para acessá-lo, basta entrar no endereço newspapers.bl.uk/blcs. Os arquivos ilustrados The Graphic e The Penny são gratuitos para demonstração do serviço.

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br

Britânico devolve livro à biblioteca com 46 anos de atraso






Um britânico que pegou um livro emprestado em uma biblioteca há 46 anos o devolveu esta semana, evitando pagar uma multa de quase R$ 8 mil.

David Hall pegou o livro Engineering Workshop Practice (Grupo de Discussões de Práticas de Engenharia, em tradução livre) para seu pai na biblioteca da cidade inglesa de Derby.

Hall tinha dez anos quando pegou o livro em 1963 e encontrou a publicação somente quando limpava o sótão da casa de seu pai, quando este morreu. "Encontrei o livro quando meu pai morreu, uns 20 anos atrás. Notei que era o mesmo que eu havia pegado para ele, há anos. Depois, fiquei sabendo da anistia e pensei que era uma excelente oportunidade", disse ele.

Multa

Hall devolveu o livro sem precisar pagar a multa pelo atraso por conta de uma anistia instituída pela prefeitura de Derby que vigora até esta quarta-feira.

Funcionários da biblioteca afirmaram que se a multa fosse aplicada, Hall teria que pagar cerca de 2,5 mil libras (cerca de R$ 7,9 mil) pelo atraso.

A prefeitura disse que arrecada em média 40 mil libras anualmente em multas por atraso, dinheiro que reinveste na biblioteca.

A anistia, no entanto, visa restabelecer laços com usuários com dívidas. "Com a anistia, eles podem voltar a usa a biblioteca sem se preocupar com a multa", disse Joe Naita, um dos responsáveis pela biblioteca.

Uma cópia do livro Engineering Workshop Practice pode ser comprada na Grã-Bretanha por cerca de 62 centavos de libra (pouco menos de R$ 2).

Relógio Mundial

Fatos que acontecem pelo mundo contabilizados diariamente ou anualmente.
Um pouco chocante!

domingo, 12 de julho de 2009

sábado, 11 de julho de 2009

Casas Inusitadas

Unusual Houses - Abduzeedo Graphic Design

Se voce pensa que já viu de tudo em relação às moradias, surpreenda-se
com estas casas!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

41º Festival de Inverno da UFMG em Diamantina

De 19 a 30 de julho, as praças, ruas e casarões antigos de Diamantina, além de teatros e auditórios, vão ser palco das atrações do 41º Festival de Inverno da UFMG. Na programação estão espetáculos teatrais, musicais, exposições, exibição de filmes e seminário. A primeira atração do evento é o espetáculo musical Concerto para Diamantina, no dia 19, ás 21 horas.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Cidades Inovadoras

Cidades Inovadoras com Marc Giget

A Federação das Indústrias do Estado do Paraná convida para a palestra"Cidades Inovadoras 4.000 a .C. - 2.039 d.C.",
com Marc Giget.

Data: 13/07 (segunda-feira)
Horário: 9h
Local: Auditório da Unindus | CIETEP, Av. Comendador Franco 1341, Jardim Botânico | Curitiba / PR

Marc Giget é formado pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais e Doutor em Economia Internacional pelaEHESS/Universidade Paris 1 Panthéon-Sorbonne. Giget criou, em 1973, o grupo de estudos sobre os problemas sociológicos, econômicos e estratégicos ligados às novas técnicas e, em 1983, foi responsável pela criação do grupo de pesquisa, de estudos e de consultoria em

estratégia, processo de inovação e desenvolvimento internacional. Em 1998, Marc Giget foi eleito Professor Titular da Cátedra de Economia, de Tecnologia e de Inovação do Conservatório Nacional de Artes e Ofícios de Paris (CNAM). Atualmente, a trajetória do palestrante também é marcada pela direção do Instituto Europeu de Estratégias Criativas e de Inovação, fundado por Giget em 2002.

Vagas limitadas. Inscrições gratuitas pelo e-mail
fabiana.skrobot@fiepr.org.br ou pelo telefone (41) 3901-1873



Parque Municipal ganha Biblioteca Livre

Parque Municipal ganha Biblioteca Livre


O Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no Centro da capital, inaugurou no dia 3 de julho mais uma área de entretenimento para a população: uma Biblioteca Livre, localizada no Quiosque do Galo, próximo à quadra poliesportiva. A iniciativa foi do Projeto “Caminhantes do Parque - Revolução Verde: por uma ecologia integral”, desenvolvido pela pedagoga e educadora Helena Flávia Maria de Lima, e contou com o apoio da diretoria do Parque. A biblioteca funciona das 8h às 17 h, de terça-feira a domingo.


Fonte: Estado de Minas, 03 de julho de 2009

domingo, 5 de julho de 2009

Sumiços - Martha Medeiros

Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo
quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando
melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro
antes, durante e depois de te encontrar.
Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de
lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.
Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é
covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque
sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência,
pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu
lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua
desajeitada e irrefletida permanência.

sábado, 27 de junho de 2009

Brasiliana Diginal




Foi lançado no dia 16/06/2009, o projeto Brasiliana Digital, que disponibilizará pela internet, com acesso
livre, a coleção de cerca de 40 mil volumes da Biblioteca Guita e José Mindlin, doada à Universidade de São Paulo (USP) em 2006, além de outros acervos da USP. A versão inicial, que já está funcionando, oferece acesso a 3 mil documentos da coleção reunida por Mindlin ao longo de mais de 80 anos. O lançamento do projeto, realizado em conjunto com uma homenagem ao bibliófilo, ocorreu durante a cerimônia de abertura do seminário Livros, Leituras e Novas Tecnologias, no Museu de Arte de São Paulo (Masp),
capital paulista.

"Desde que comecei a coleção, já sabia que a biblioteca não podia ser para
sempre um patrimônio particular. Estava claro que éramos depositários e
formadores desse conjunto, mas sem o viés da propriedade. Como toda minha
família tem forte relação com a USP desde a década de 1930, quando entrei no
curso de Direito da universidade recém-inaugurada, não tive dúvidas sobre a
escolha da instituição para a qual deveria doar esse patrimônio", disse
Mindlin.

A fase piloto de implantação do projeto conta com apoio da FAPESP, por meio
da modalidade Auxílio a Pesquisa - Regular. Os recursos fornecidos pela
Fundação permitiram a compra de um sistema integrado de digitalização
robotizada de livros encadernados.

"O robô foi adquirido em janeiro e neste primeiro semestre parte da nossa
equipe foi para os Estados Unidos receber treinamento para operá-lo. Há sete
semanas estamos trabalhando com ele. O robô permite digitalizar cerca de 2,4
mil páginas por hora, o que equivale a cerca de 40 livros por dia", disse
Pedro Puntoni, professor do Departamento de História da USP e coordenador da
Brasiliana Digital, à Agência FAPESP.

A Biblioteca Guita e José Mindlin reúne diversos tipos de livros, folhetos e
manuscritos sobre assuntos brasileiros. "O acervo cobre áreas como
literatura, prosa e poesia, história, relatos de viagens, crítica literária,
ensaios, filologia, dicionários, obras de cronistas, história natural,
botânica e zoologia. Nem tudo está em português, mas tudo diz respeito ao
Brasil", explicou Puntoni.

Segundo ele, o projeto permitirá aliar a conservação das obras - muitas
delas com vários séculos de existência - e a universalização do acesso a
elas. "O governo brasileiro, em suas três esferas, tem investido muito em
inclusão digital, que deverá aumentar imensamente a parcela da população
brasileira com acesso à internet. A Brasiliana Digital dará acesso a esse
acervo riquíssimo, preservando-o ao mesmo tempo", afirmou.

O historiador explicou que ainda não há previsão do tempo necessário para a
digitalização integral do acervo doado por Mindlin. Mas, com a tecnologia de
digitalização avançada e um sistema de gestão de informação adequado, a
equipe está pronta para ampliar o ritmo do projeto.

"Como o prédio no qual o acervo será instalado ainda não está pronto, não
pudemos ainda definir a dinâmica do processo. O robô, apelidado pela equipe
de Maria Bonita, é operado por conservadores. Quando lidamos com um livro do
século 16, por exemplo, temos que diminuir o ritmo. Estamos ainda aprendendo
a lidar com o equipamento", disse.

O projeto recebeu da FAPESP até o momento cerca de US$ 980 mil, usados para
a compra do robô e apoio a 15 bolsistas. Segundo Puntoni, a equipe envolvida
com o projeto tem cerca de 30 integrantes, entre pesquisadores,
bibliotecários, analistas e programadores.

A base do projeto Brasiliana Digital, segundo Puntoni, é o projeto
Brasiliana USP, coordenado por István Jancsó, do Instituto de Estudos
Brasileiros (IEB) da USP. "A Brasiliana USP é um projeto da reitoria da USP
que permitirá o acesso para pesquisa e ensino da maior coleção de livros e
documentos de e sobre o Brasil custodiada por uma universidade em escala
mundial, tornando-a disponível na internet", explicou Puntoni.

Para abrigar o acervo doado por Mindlin e a nova sede do IEB, a Brasiliana
USP está construindo um edifício com cerca de 20 mil metros quadrados no
centro da Cidade Universitária, em São Paulo. O projeto foi desenvolvido
pelos arquitetos Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb, com a assessoria
da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP.

"O contrato com a construtora prevê o prédio pronto no fim de outubro,
incluindo toda a parte estrutural, como ar-condicionado, cadeiras do
auditório, elevadores, etc. A partir daí será preciso trabalhar na
instalação de equipamentos, sistemas de segurança e no acabamento.
Acreditamos que em 2010 o novo prédio estará operacional", disse Puntoni.

A parte do prédio onde ficará o IEB, no entanto, deverá levar
aproximadamente mais dois anos para ser finalizada. "A parte da construção
voltada à coleção Mindlin foi privilegiada, para podermos trazer logo o
acervo. Precisaremos ainda levantar recursos para a finalização da outra
parte", disse.

Integração digital

Segundo Jancsó, a concepção básica do projeto Brasiliana USP parte da ideia
de criar uma estrutura de conservação de uma parcela do patrimônio cultural
da nação, que é a Biblioteca Guita e José Mindlin.

"A partir daí, poderemos investir na conservação do extraordinário acervo
documental guardado pela USP. A universidade tem, em suas bibliotecas, cerca
de 6,5 milhões de livros. Tudo isso hoje está à disposição dos interessados
quase que exclusivamente mediante acesso presencial", disse.

A ideia do projeto, segundo Jancsó, é contribuir para a conservação de todo
o acervo da USP por meio da constituição de um centro de formação de
restauradores que levará o nome de Guita Mindlin - a esposa de José Mindlin,
morta em 2006 aos 89 anos, pioneira nas ações de restauro de livros e
documentos no Brasil.

"Por outro lado, é papel da universidade pública fazer com que a visão
patrimonial seja superada e fazer com que esse acervo custodiado pela USP
possa estar ao alcance, de modo universal e irrestrito, a todos os
brasileiros interessados", afirmou.

De acordo com Jancsó, os acervos do IEB e da Biblioteca Guita e José Mindlin
são complementares e, juntos, deverão formar a principal coleção existente
de livros e documentos voltados aos estudos brasileiros. "A construção desse
prédio no centro da USP resgata a ideia de que essa universidade foi criada
para pensar o Brasil", disse.

Jancsó conta que a USP investiu R$ 15 milhões para a construção do novo
prédio e o projeto captou mais R$ 18 milhões junto a fundações e recursos
provenientes de mecanismos de renúncia fiscal. Já os recursos da Brasiliana
Digital foram integralmente fornecidos pela FAPESP. "Agora, conseguimos
autorização para captar mais R$ 11 milhoes pela lei Rouanet, para finalizar
a obra. E vamos ter que buscar mais recursos. A obra é do tamanho do
projeto", destacou.

O site Brasiliana USP reúne informações sobre o projeto, sobre a Biblioteca
Brasiliana Guita e José Mindlin e Brasiliana Digital, com destaques como o
primeiro livro impresso no Brasil (A Relação da Entrada[...], por Antonio
Isidoro da Fonseca), cenas da vida urbana de Jean-Baptiste Debret
(1768-1848) e o relato do marinheiro Hans Staden (1525-1579), de 1557.

"A edição de 1557 de Marpurg é a verdadeira primeira edição da obra de Hans
Staden. Comprei-a encadernada com mais três livros (Varthema, Federman e um
romance de cavalaria alemão), numa encadernação de 1558. A biblioteca possui
também uma edição pirata de Frankfurt, provavelmente do mesmo ano, que, não
dispondo das matrizes da primeira edição, foi ilustrada com gravuras da
viagem de Varthema ao Oriente, sem qualquer relação com o Brasil e com os
índios", disse Mindlin.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Bing - Novo buscador da Microsoft

Neste mercado competitivo de search engines, a Microsoft após comprar a Yahoo lançou um novo buscador para tentar bater o Google. Em uma rápida avaliação, ainda fico com o Google, o Bing ficou a desejar, tanto na recuperação, quanto na relevância dos seus resultados. Uma curiosidade: digite "merda" no Bing e olhe o primeiro resultado. No comments. rsrsr



Confira em: www.bing.com.br

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Bibliotecas pelo mundo


Belas Bibliotecas registradas e publicadas no Le Figaro
Na foto, Biblioteca Nacional da França

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Marcadores de Livros


Alguns itens que coleciono e ainda gostaria de colecionar, úteis, práticos e belos.

Livros por dentro

Livros por dentro, olhando assim, pensamos que são um grande atentado aos impressos antigos, mas é questao de gosto.  Mas que dá uma peninha dá.....

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Após 138 anos, jornal norte-americano finaliza edição impressa


O jornal norte-americano Tucson Citizen do Arizona, o mais antigo do estado, teve sua última edição impressa neste final de semana. Após 138 anos, o periódico será online.

A Gannett Co., proprietária da publicação, informou em janeiro, que o jornal poderia ser fechado se nenhum comprador quisesse comprá-lo. Na última edição estava escrita a seguinte manchete: "Nosso epitáfio".

Outro jornal também deixara de circular, o Ann Arbor News de Michigan, não terá mais edição impressa, em julho, após 174 anos de existência.

Com informações do 
Portal Imprensa

sábado, 16 de maio de 2009

Para ingles ver...


Livros são sinal de cultura. Ter uma casa cheia deles, então, é super culto. Mas dá trabalho, é caro, e demora a acontecer, porque você não compra 15 livros de uma vez para ler. Na verdade, demorava. O site Wonder Book agora oferece bibliotecas inteirinhas para você dar uma de intelectual. E não é caro. Como os livros são velhos e de sebos, uma prateleira inteira pode sair por menos de 20 dólares. E dá pra escolher as cores das capas, se você só quer livros bem antigos e gastos, com ou sem mofo, grandes para mesinha de centro, etc... Tem pra todos os gostos! É bem bizarro, mas vai que você, um dia, pega um deles pra ler...


Eu sei, mas não devia - Marina Colasanti



        Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma morar em apartamento de fundos e não ver outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo não se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas. E porque não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado, a ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A deitar mais cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e ler sobre a guerra. E aceitando a guerra aceita os mortos e que haja número para os mortos. E aceitando os números, aceita a não acreditar nas negociações de paz. Não aceitando as negociações de paz, aceita a ler todos os dias sobre a guerra, dos números e da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez mais pagará mais e procurar mais trabalho, para ganhar dinheiro para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidades, ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. As salas fechadas de ar-condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Acostuma-se a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila. Torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem o sono atrasado.

A gente se acostuma a não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Acostuma-se, para evitar feridas, sangramentos para esquivar-se da faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma a poupar a vida, que aos poucos se gasta e que, de tanto acostumar, se perde em si mesma.

 

Ref. Bibliográfica:

Colasanti, Marina. Eu sei, mas não devia. Jornal Estado de Minas, Belo Horizonte, 05 jun. 2000. Caderno Estado Ecológico, p. 16.

Literatura - Whitman

“... Seja você que for:

você é aquele ou aquela para quem a Terra e sólida e líquida,

você é aquele ou aquela

para quem o Sol e Lua penduraram-se no céu,

pois ninguém mais que você

é presente e o passado,

ninguém mais que você é a imortalidade” 


Walt Whitman

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mudanças na Imprensa

"NYT" pode virar instituição sem fins lucrativos



O jornal americano "The New York Times" pode se tornar uma instituição sem fins lucrativos. Pelo menos, essa seria a vontade do bilionário David Geffen.

Segundo informações da revista Newsweek, fontes próximas ao empresário disseram que ele vê o New York Times como uma instituição que precisa ser preservada no momento em que a crise castiga a mídia impressa norte americana. Mais de 100 jornais foram fechados ou tiveram que migrar para a web para cortar gastos.

Tudo indica que o "NYT" teria uma gestão parecida com a do St. Petersburg, da Flórida, que é controlado por uma instituição acadêmica.

fonte: www.adnews.com.br

domingo, 10 de maio de 2009

Big Island - Ilha Grande







Mother's Day


Exposição: LER, ESCREVER E ORAR NA IDADE MÉDIA: os livros de horas da Biblioteca Nacional.


Os Livros de Horas constituem parte importante do acervo da Biblioteca Nacional. Muitos deles procedem da Biblioteca Régia portuguesa e aqui chegaram à época da vinda de d. João VI para o Brasil.

Os livros de Horas são verdadeiros tesouros da arte miniaturista medieval. Estes códices constituem instrumento de devoção pessoal, lindamente ornados e trabalhados com esmero por grandes artistas do baixo-medievo. O material iconográfico apresentado é rico em temas do cotidiano, das sensibilidades religiosas, da organização das temporalidades e das diferentes representações dos espaços cristãos.
Compõem a mostra quatro exemplares do precioso acervo da divisão de Manuscritos. 


A exposição faz parte do Colóquio Ler, Escrever e Narrar na Idade Média, que acontecerá de 5 a 8 de maio no Campus do Gragoatá na Universidade Federal Fluminense (UFF - Niterói), integrando os eventos do Ano da França no Brasil.

A exposição será inaugurada no dia 5 de maio às 11h, no foyer da Biblioteca Nacional, e contará com a presença de medievalistas brasileiros e franceses dentre eles André Vauchez, da Academie des Inscriptions et Belles Lettres/Paris X-Nanterre e Jean-Claude Schmitt, da École des Hautes Études en Sciences Sociales.

Período da exposição: 5 a 19 de maio, das 10h às 18h.

Projeção contínua do vídeo: Arte digital na Idade Média: miniaturas em movimento, de Otoni Mesquita.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Salve, Jorge!!!!!



Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.

Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.

Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.

Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.

São Jorge Rogai por Nós

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